Malévola: Dona do Mal - Perpetuando a maldição do desnecessário
Ora, ora, uma vez tão bem nas bilheterias, por que negar uma sequência? A verdade é que Malévola (Maleficent, 2014) tinha encerrado com um final fechadinho até mesmo com o seu roteiro alvo de críticas mistas. A releitura de um dos filmes mais famosos da Walt Disney , A Bela Adormecida (Sleeping Beauty, 1959) , na ocasião narrado pela perspectiva da vilã que nomeia o live action , acabou não encantando com mesma intensidade da magia que o longa exaltava. Com o sucessor Malévola: Dona do Mal (Maleficent: Mistress of Evil, 2019) o resultado não foi desigual, porém carregou o agreste amargo de uma investida desnecessária. O engraçado é que já no segundo filme (do jeito que está, não terá forças para um terceiro) o roteiro escrito por Linda Woolverton , Micah Fitzerman-Blue e Noah Harpster parece um remake do anterior, com a intenção de ser mais “ambicioso”, ainda que os eventos que causam esse feito não sejam lá tão empolgantes ou até mesmo revigorantes. Cinco anos após Aurora (Elle F...