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Mostrando postagens de janeiro, 2020

Malévola: Dona do Mal - Perpetuando a maldição do desnecessário

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Ora, ora, uma vez tão bem nas bilheterias, por que negar uma sequência? A verdade é que Malévola (Maleficent, 2014) tinha encerrado com um final fechadinho até mesmo com o seu roteiro alvo de críticas mistas. A releitura de um dos filmes mais famosos da Walt Disney , A Bela Adormecida (Sleeping Beauty, 1959) , na ocasião narrado pela perspectiva da vilã que nomeia o live action , acabou não encantando com mesma intensidade da magia que o longa exaltava. Com o sucessor Malévola: Dona do Mal (Maleficent: Mistress of Evil, 2019) o resultado não foi desigual, porém carregou o agreste amargo de uma investida desnecessária. O engraçado é que já no segundo filme (do jeito que está, não terá forças para um terceiro) o roteiro escrito por Linda Woolverton , Micah Fitzerman-Blue e Noah Harpster parece um remake do anterior, com a intenção de ser mais “ambicioso”, ainda que os eventos que causam esse feito não sejam lá tão empolgantes ou até mesmo revigorantes. Cinco anos após Aurora (Elle F...

Grace and Frankie - Quem disse que mulher (na terceira idade) não manja?

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  Um jantar entre dois casais de amigos. Dois maridos que são sócios, duas esposas que mal se falam. O motivo do encontro: uma novidade. Essa é a primeira cena de Grace and Frankie (2015 -). A notícia inesperada: Robert (Martin Sheen) e Sol (Sam Waterston), os maridos de Grace (Jane Fonda) e Frankie (Lily Tomlin) respectivamente, querem divorciar-se. E não bastasse a surpresa, a razão do pedido de divórcio: Robert e Sol são gays e mantêm uma relação homoafetiva extraconjugal há vinte anos. Esse é o mote da série de comédia que estreou em maio de 2015 pela Netflix e teve sua 6ª temporada lançada recentemente, em janeiro de 2020. A dificuldade de lidar com essa notícia e a reestruturação das vidas de todos os envolvidos nessa mudança, é desenvolvida na 1ª temporada da série. É também quando as diferenças entre as protagonistas Grace e Frankie ficam evidentes. Grace é uma empreendedora do ramo de cosméticos, totalmente preocupada com a aparência, especialmente em parecer mais jovem,...

Mass Effect 2 - Audaciosamente indo 10 anos depois

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  Em 2007 éramos apresentados para Mass Effect como o mais ousado projeto de ficção científica já concebido para consoles. A complexa mitologia, história e as muitas raças alienígenas (cada uma com suas próprias crenças políticas e religiosas), ofereciam uma profundidade raramente vista no meio. Apenas um jogo tão ambicioso como Mass Effect 2 poderia, não apenas corresponder aos níveis de um projeto tão grande, mas superá-lo de todas as maneiras imagináveis. Lançado 3 anos após o original, exatamente uma década atrás. Mass Effect 2 (2010) estabeleceu a referência para sequências, mas também para jogos de ficção científica. Poucas sequências são capazes de superar as fraquezas de seus antecessores com uma precisão tão perfeita, além de maximizar o que as tornou tão bem sucedidas. A primeira tarefa que coube à Bioware foi refinar o combate. O jogo original tinha mais um ângulo estratégico, mas essa estratégia significava que o jogo estava constantemente parando e iniciando, interro...

Paródias de Filmes - O ridículo que nós gostamos | Parte 1

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Estando presente em gêneros como o terror, suspense, ação e romance, a comédia tem um único objetivo para os seus apreciadores: fazer rir. Mas isso não significa que a categoria não tem relevância além do seu maior objetivo: seja para quebrar uma tensão (o que às vezes não funciona), dar a cenas embaraçosas um tom cômico ou poder utilizar do humor para fazer altas críticas sociais, inserir a comédia se mostra uma preciosidade para a narrativa da obra. Dentro desses exemplos, é fácil lembrarmos de personagens que existem para o propósito humorístico, tal como Olaf (Jonathan Groff) nos filmes de “ Frozen” , e outros que são usados para esse fim, como Homem Formiga (Paul Rudd) e Homem-Aranha (Tom Holland) em Capitão América: Guerra Civil (Captain Ameirca: Civil War, 2016). Dentro do universo da comédia, há um nicho que tratou de nos divertir do jeito mais ridículo possível: as paródias de filmes. Partindo da ideia de pegar títulos famosos, onde não importa se foram aclamados p...

Memory 1 #06 - The Last of Us

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Em 2013 chega “O último de Nós” ou, para os íntimos, The Last of Us . O jogo pós-apocalíptico da Naughty Dog que veio para fechar a geração do PlayStation 3 e ganhar nossos corações. Em 2019, o jogo foi eleito por muitos sites, o nosso incluso , como o melhor jogo da década. Contudo, será que The Last of Us merece esse título? Ele é bom mesmo ou só sua história que cativa? Para responder a essas perguntas e comentar um pouco sobre as relações pessoais com o jogo, o host Thiago Henrique Sena   conta com a presença de Tatiana Ferreira   e Mylla Fox , além disso, temos o debute de Caio Santana , nosso correspondente internacional que fala direto dos Estados Unidos. Aperte esse fone, aumente o volume e vem curtir com a gente. Música tocada neste episódio:

Sex Education: 2ª Temporada - Se organizar direitinho, todo mundo aprende

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Séries adolescentes com conteúdo sexual não são uma novidade na cultura pop. Jovens, por estarem numa idade de descobrimento e aceitação  costumam procurar produtos de mídia que os represente. Skam (2015 – 2017), Skins (2007 – 2013) e, recentemente, Euphoria (2019 -) são exemplos de séries que fizeram muito sucesso por trabalharem o sexo e as relações afetivas com naturalidade e sensibilidade, conversando assim com o cotidiano de muitos adolescentes. Ao mesmo tempo, a produção de conteúdo informativo cresce a cada dia, principalmente sobre assuntos que são considerados tabus na sociedade. Isso pode ser observado em canais de YouTube, como o Manual do Homem Moderno e Jout Jout Prazer ; podcasts como o Sexoterapia e documentários como Sex Explained . Apesar de serem voltados para o público adulto, esse tipo de conteúdo está conquistando uma audiência cada vez mais jovem. Com isso, unindo o entretenimento e a informação, a gigante do serviço de streaming decidiu lançar a s...

Resident Evil 4 - Um clássico do horror completa 15 anos.

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Em janeiro de 2005, chegava para Nintendo Game Cube a tão aguardada continuação da saga principal de Resident Evil . Finalmente chegaria um novo jogo para a nova geração de consoles. Seu antecessor, Resident Evil 3 (1999) havia sido lançado há mais de 5 anos e de lá até a data do lançamento muita coisa havia evoluído no mundo dos games. Além disso, em outubro de 2005, a Capcom rompeu a exclusividade com a Nintendo e lançou para o PlayStation 2 . O sucesso de vendas foi um absurdo e muito dos fãs da franquia consideram o quarto jogo da série principal como sendo o melhor de toda saga.  A princípio essa afirmação pode soar incoerente, mas na época o hype para um novo Resident Evil era enorme, tudo isso aliado a expectativa de um jogo sair para a nova geração. Seu antecessor, o terceiro game da série, havia sido lançado em 1999 para PlayStation 1 . O que se pode dizer é  que o Resident Evil 4 (2005) não decepcionou e foi além. Reformulou completamente a jogabilidade, estabeleceu uma ...

Bad Boys Para Sempre - Envelhecer compensa

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Pouco mais de 16 anos desde o último filme em que Martin Lawrence e Will Smith contracenaram, eis que estamos de volta para o clima tropical da cidade de Miami. Como bem sabemos, Hollywood mal deixa uma história envelhecer para a ideia de um remake , reboot ou sequências começarem a ser desenvolvidas. Com dois filmes dirigidos por Michael Bay, um em 1995 e outro em 2003, a duologia de Bad Boys teve um bom resultado nas bilheterias, comentários quase frios da crítica, enquanto a parceria de Lawrence e Smith eram o prestígio. No mais novo capítulo de investigação da dupla, Bad Boys Para Sempre (Bad Boys for Life, 2020) mostra que é surpreendente bom, e que o tempo só lhes ofereceu o melhor momento nas telonas. A boa partida é que essa terceira parte da franquia foi consciente de que o tempo passou. O que já serviu como o pontapé para a trama que agora trás Marcus (Lawrence) e Mike (Smith) em lados opostos do que desejam seguir. Enquanto Marcus quer se aposentar e dedicar-se mais a f...

1917 - Só Mais Um Plano Sequência #take29

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No Só Mais Um Plano Sequência dessa semana Elvio Franklin e Thiago Henrique Sena conversam sobre um filme que faz valer o nome desse podcast. 1917 (2019), novo longa de guerra dirigido por Sam Mendes (e é preciso destacar, direção de fotografia do incrível  Roger Deakins ) teve nada menos do que 10 (dez!) indicações ao Oscar de 2020 e é um dos favoritos na corrida para o prêmio principal. Então baixem as cabeças, cuidado com os aviões e vem bater esse papo explosivo no Senamóvel com a gente. Leia também nossa resenha sobre o filme aqui . Músicas tocadas neste episódio: 1917 (1917 OST) – Thomas Newman The Night Window (1917 OST) – Thomas Newman || ASSINE O SÓ MAIS UM PLANO SEQUÊNCIA Spotify:  Siga o Só Mais Um Plano Sequência Google Podcasts:  Inscreva-se para receber o feed!  iTunes :  Usa os produtos da Apple? Ouça por aqui Pocket Casts :  ouça no melhor agregador de podcasts! Problemas em encontrar o podcast?  Copie o FEED e cole no seu agregador preferido

Melhores Séries da Década (2010 - 2019)

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Nos anos 10 as séries se consolidaram como uma forma audiovisual tão relevante quanto o cinema. Seja pela facilidade de acesso, pelo advento dos streamings, pela impressionante variedade de formatos e temas, o fato é que chegamos a um ponto em que quase todo mundo que conhecemos acompanha uma série ou outra, seja para se distrair, vendo pela milésima vez, seja porque a internet inteira está falando, seja por conta de alguma premiação. Muitas série incríveis passaram por nós nestes últimos dez anos, e é curioso perceber como o mercado e a arte (que sempre estão juntos) se transformaram neste meio tempo. Talvez por isso foi tão difícil escolher entre apenas 15 das séries que mais nos tocaram de 2010 para cá, e ainda mais colocá-las em um ranking. Obviamente, como em todas as listas, muitas ficaram de fora mesmo merecendo seu lugar nessa década de séries, mas fizemos o que pudemos com o que conseguimos acompanhar. Como regra estabelecemos que não apenas séries que se iniciaram a partir de...