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Hoje, dia 12, acontecerá a premiação do The Game Awards ou TGA . É um momento único do ano em que se escolhe os melhores jogos lançados. Também é um momento de reflexão e de muita agitação no mundo dos games. Diversos jogos são anunciados e tantos outros são  especulados. Esse ano o Só Mais Uma Coisa novamente consegue escrever sobre todos os jogos da categoria principal, o trabalho feito por Thiago Henrique Sena e Tatiana Ferreira foi com muita dedicação. Os textos tentam analisar ou comentar um aspecto do jogo que mereça destaque. Não se trata de escolher o melhor ou pior, e sim, de tentar abarcar um pouco de cada e criar uma cultura de escrita e olhar crítico para essas obras de arte. Dessarte os textos são dos jogos Super Smash Bros. Ultimate , Resident Evil 2 Remake , Sekiro: Shadows Die Twice , Control , The Outer Worlds e Death Stranding . Além de Borderlands 3 , que embora não concorra na categoria principal, está indicado em melhor jogo de tiro.  Obviamente, textos e prem...

Ainda lembro da primeira vez que joguei Max Payne (2001). O ambiente pesado e intenso de uma narrativa neo-noir jogado em um mundo de paranoias e passagens oníricas, mas o que me fez continuar foi a inovação que o Sam Lake junto da Remedy trouxeram para questão de jogabilidade e técnica. Até aquele momento FPS era mirar e atirar, erro ou acerto. Mas aí foram adiante e popularizaram o “bullet time” e essa noção ficou mais divertida e mais estilosa, lembrando até filmes de ação que fazem de tiroteios um grande espetáculo. Bem, tempo passou, Max Payne virou meu jogo favorito e os jogos lançados pela Remedy viraram o meu lugar especial quando procuro inovação, e Control (2019) é justamente o resultado de anos de evolução.  Control tem elementos marcantes do design de jogos da Remedy espalhados por toda parte: a natureza dinâmica do combate é uma reminiscência demais de Quantum Break (2016), o tiroteio é tão satisfatório quanto o de Max Payne, e a atmosfera estranha tem grande semelh...