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No Só Mais Um Plano Sequência dessa semana Elvio Franklin , Mylla Fox e Rodrigo Passolargo conversam com Pedro Diógenes sobre seu novo longa, Pajeú (2020), vencedor do prêmio de melhor longa-metragem brasileiro no Festival Olhar de Cinema. Quais os lugares de memória e de esquecimento nas cidades onde vivemos? Como o cinema cearense vem demonstrando sua força e versatilidade nos últimos anos? E como se deu o processo de criação da letra da versão de forró de Take on Me tocada no filme? Pegue o mapa da sua cidade, tome um gole de cerveja e vem trilhar esse caminho misterioso do Riacho Pajeú com a gente. Leia também nossa resenha sobre o filme aqui . Músicas tocadas neste episódio: Fortaleza – Cidadão Instigado Galos, Noites e Quintais – Belchior || ASSINE O SÓ MAIS UM PLANO SEQUÊNCIA Spotify:  Siga o Só Mais Um Plano Sequência Google Podcasts:  Inscreva-se para receber o feed!  iTunes :  Usa os produtos da Apple? Ouça por aqui Pocket Casts :  ouça no melhor agregador de...

O melhor cenário para que sua história tome forma é o seu. Em Pajeú (2020), de Pedro Diógenes , não precisamos de Nilo ou Tâmisa para narrar os assombros reais que a personagem Maristela (Fátima Muniz) vive. É através dela que um misterioso ser aparece no meio do riacho, transformando sua falta de paz em curiosidade num processo de conscientização sobre Pajeú, corrente d’água berço da formação de Fortaleza/CE. Maristela sente-se fragmentada tal qual o riacho, que tenta resistir nessa história e memória no meio da urbanização desenfreada e especulação imobiliária desde a fundação da capital. Se, por um lado, Maristela observa o importante riacho submergindo com sua história debaixo do asfalto, por outro ele quer ferozmente emergir, como o caso das enchentes na Av. Heráclito Graça e muitos estabelecimentos do Centro da cidade. Pajeú é um filme com dualidades nada paradoxais. Pelo contrário. Se confrontam e se completam dentro da obra de Diógenes. Temos uma fragmentação/desfragmentação ...