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Convenção das Bruxas - Melhor ou pior do que o original?

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A maior onda de Hollywood é fazer remakes e reboots , senão fazer adaptações ou sequências, e isso termina por arruinar algumas obras. Bem, pelo menos é assim que algumas pessoas as vezes expressam seus sentimentos ao ver um filme que amavam sendo refeito de forma diferente. Seria errado falar isso? Afinal, uma obra é uma obra, e a outra é a outra, e temos um exemplo muito claro disso no recente filme de Robert Zemeckis , Convenção das Bruxas (The Witches, 2020). O filme estreou recentemente nos cinemas e também no serviço de streaming HBO Max , e é uma nova adaptação do livro As Bruxas , de Roald Dahl . Mas não se trata apenas de uma adaptação, visto que assim como It – A Coisa e outras obras de Stephen King dignas de adaptações em épocas diferentes, As Bruxas já foi adaptado para o cinema. Em 1990 o filme chamado Convenção das Bruxas (The Witches, 1990), dirigido por Nicolas Roeg , se imortalizou como um clássico da fantasia, misturando elementos da comédia e do terror. Cont...

Mulan – Leal, corajosa, verdadeira e americanizada

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Mulan (1998) provavelmente é a animação da Disney favorita de muita gente, então não é a toa que depois do anúncio de um remake em live action os fãs ficaram bem nervosos, tanto no bom quanto no mal sentido. A jornada até ser lançado foi bem atribulada e depois de sair já se tornou um filme “ame-o ou odeie-o”, e para já ser sincera aqui, eu fui uma das que gostou do filme, mas isso não significa que eu não veja os defeitos dele. Começa que o próprio lançamento do filme foi uma bagunça por si só. Por conta da pandemia de Covid-19 ele foi adiado algumas vezes, até que finalmente foi lançado nos cinemas que já estavam abertos e também diretamente no Disney+, para ser alugado por um valor a parte da mensalidade do serviço, basicamente como se a pessoa pagasse o ingresso de cinema, mas para assistir em casa. O que sinceramente eu não considero uma ideia de todo ruim, dependendo do preço. Porém, apressada, a Disney fez isso antes de o Disney+ estar disponível em todos os territ...

Rebecca: A Mulher Inesquecível – E a comparação inevitável

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Uma jovem pobre (Lily James) que, durante uma viagem na companhia de sua patroa, conhece um viúvo rico. Os dois vivem uma paixão intensa durante algumas semanas. Ao final desse período, sua patroa retorna e deve levá-la junto. Triste por ter que se despedir de Maxim (Armie Hammer) e nunca mais vê-lo, ela o procura e conta sobre sua partida. Os dois, muito apaixonados, decidem se casar. Tudo parece um sonho! O amor que sentem um pelo outro, a vida próspera que espera por ela, uma casa grande e bonita para viver esse romance. Tudo é muito empolgante nesses primeiros minutos de narrativa. As coisas começam a mudar a partir da chegada dos recém-casados à mansão em Manderley. Tudo é grandioso e muito bonito: muitos cômodos, muitos empregados. Bem diferente do que a jovem moça, então esposa, estava acostumada. Logo percebemos a dificuldade da Sra. de Winter para adaptar-se à nova realidade. E junto dela experimentamos esse desconforto. Há muito mistério em torno da esposa morta de Maxim. Tod...

Resident Evil 3 - E o que falta para os remakes darem certo

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Ano passado mediante a febre do remake do Resident Evil 2 (2019), eu esbravejei que ele tratava-se de um jogo quase perfeito. De fato, minha opinião em relação ao jogo do ano passado pouco mudou. Ele continua beirando a perfeição diante de meus olhos, mesmo sabendo que a história havia sido simplificada em relação ao jogo de 1998, contudo a atmosfera e o respeito pelo jogo antigo prevaleceram em minha análise passada. Com o anúncio já evidente de Resident Evil 3 Remake (2020), a expectativa de jogar novamente um jogo que marcou minha infância, mas dessa vez com gráficos realistas e toda sua jogabilidade remodelada, prevaleceu durante todo o período pré-jogo. Contudo, quanto mais alto a expectativa, maior a queda quando não dá certo.  Esse é o caso de Resident Evil 3 Remake, de antemão, não vou chover no molhado e falar sobre os gráficos, está evidente nos trailers que o jogo é bonito. Outro ponto de destaque é a trilha sonora, que mescla elementos do jogo clássico de 1999 e este. O ...

O Grito - A maldição retorna em sua versão mais rasa

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Se pararmos pra pensar, O Grito (The Grudge, 2004) não envelheceu tão mal. Preparando o que viria a ser sua marca em 98 com dois curtas ( Katasumi e 4444444444 ), o cineasta Takashi Shimizu já dava uma pontinha do que se tornou uma franquia prestigiada: quando alguém morre com ódio intenso, nasce ali uma maldição, assumindo a forma da vítima e também o local da morte, e para quem adentra o local, termina sendo perseguido até o seu fim. Mesmo tendo nove títulos, a saga nipônica que encerrou em 2015, agradou quando em 2002 trouxe uma trama com pessoas interligadas por uma maldição e a narrativa que enriquecia o escopo. No remake americano de 2004 (que contou com mais duas sequências), fez questão de apontar que faz parte do mesmo pacote. Agora, em 2020, estamos diante de mais uma investida, nessa em que a maldição retorna em sua versão mais rasa. É válido apontar que o roteiro escrito pelo também diretor Nicolas Pesce , inspirado no roteiro original de Shimizu, não deixa de ser curi...