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Uma Advogada Extraordinária – Dorama que foge dos clichês

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Antes de mais nada, gostaria de informar que esse texto é escrito por uma pessoa que não apresenta o Transtorno do Espectro Autista (TEA) e que reconhece que a escolha de uma atriz não pertencente a esse grupo é um problema, principalmente sabendo que existem muitos profissionais da área no espectro. Dito isso, o texto a seguir focará em questões de narrativa e de enredo, deixando de lado certos conceitos para fugir de repetir possíveis estereótipos que possam ser ofensivos para alguém. Uma Advogada Extraordinária (Weird Lawyer Woo Young Woo, 2022) é um drama coreano (dorama) distribuído pela Netflix e que se tornou um sucesso de público e de crítica, salvo as que são pontuais em determinados momentos (como os citados no primeiro parágrafo), que conta a história da primeira advogada com TEA da Coreia do Sul, mostrando seus percalços e desenvolvendo suas relações familiares e amorosas.  A trama é bem desenvolvida e fechada em uma temporada (embora rumores apontem para uma segunda). A...

Doramas Japoneses: Por onde começar?

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Muitos chegam aos doramas através dos mangás e animes, já que muitos doramas são adaptações dos mesmos. Porém é uma mídia muito mais abrangente com mais de 60 anos de produções. Quando me referir a dorama estarei sendo restrito ao dorama japonês (também chamado de j-drama ), já que quando se fala em dorama, a maioria lembra automaticamente de produções coreanas, território em que não tenho conhecimento algum. Dorama  é a forma que o japonês pronuncia a palavra drama , e como o termo subentende, são produções live-action focadas (mas não limitadas) na estrutura clássica de dramaturgia. Em poucas palavras, são séries e filmes não-animados dentro de uma variedade de gêneros: suspense, comédia, ficção científica, horror e/ou a mistura de vários gêneros. Podem ter 4, 8, 9, 10 ou mais episódios dependendo do modelo de produção e seu sucesso. Variam em duração média de episódio. Podemos resumir que segue muito uma lógica de produção de séries que estamos acostumados no ocidente. Mas a pergun...