Adoráveis Mulheres – Nossas histórias importam
Esta é a sétima vez que o clássico Mulherzinhas , de Louisa May Alcott , é adaptado para as telas, isso sem contar as versões para os palcos. Muitos nomes já passaram por essa história e provavelmente ainda passarão. Portanto, o desafio de Greta Gerwig com este filme era bastante claro: Como deixar sua marca, como se destacar em meio à tantas outras abordagens? Após uma estreia bem-sucedida na direção com Lady Bird: A Hora de Voar (Lady Bird, 2017), como provar que ela é capaz de trabalhar com orçamentos maiores e projetos mais audaciosos? E a resposta é: fazer deste filme não só uma adaptação sobre a história dessas quatro irmãs, mas também uma história que ressoa nas nossas discussões atuais, no papel da mulher na sociedade de ontem, de hoje e de amanhã, principalmente da mulher enquanto autora, donas das suas próprias narrativas, como a própria Greta, como a própria Louisa May Alcott, autora como as irmãs March sonham em ser, cada uma em suas áreas de interesse, escrita, atuação, ...