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The Witcher: 2° Temporada – Bruxaria da boa e de qualidade

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Quando a série The Witcher estreou em meados de 2019, foi uma grata surpresa e um fenômeno de audiência, apesar da recepção mista da crítica especializada, muito disso graças ao tom empregado pela showrunner Lauren Schmidt , que era confuso por usar uma linha temporal dividida em três partes em épocas diferentes, que iam se encaixando a medida que a temporada ia progredindo, isto exigia uma boa memória do público que tinha que ligar os pontos até que a narrativa chegasse em seu ápice. Esta pegada gerou críticas por especialistas e parte do público. Dois anos depois, a pandemia levou o adiamento da estreia da segunda temporada em quase dois anos, estreando em 17 de dezembro de 2021 na Netflix numa das sequências mais esperadas do mundo das séries. Neste meio tempo ficamos órfãos, mas não desamparados, afinal o universo do bruxão só fez crescer, além da segunda temporada, tivemos uma prequel em forma de anime em The Witcher: A Lenda do Lobo (2021), contando a história da origem dos br...

The Witcher: A Lenda do Lobo – Expandindo o universo de uma forma espetacular

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Já dizia o velho ditado “a primeira impressão é a que fica”. Com produções cinematográficas é a mesma coisa, e pode tornar o produto um fenômeno ou um fracasso. Falo disso, porque a série The Witcher (2019 -) estrelada por Henry Cavill , apesar de ter uma primeira temporada que não é um primor de qualidade de roteiro, ao menos consegue estabelecer um universo rico, cheio de criaturas estranhas, numa mitologia que consegue capturar a essência do game e dos livros gerando um grande potencial narrativo a ser explorado. Depois do sucesso de público da série, criada pela showrunner Lauren Schmidt Hissrich , as expectativas se voltam para o aguardado segundo ano, onde veremos o bruxo Geralt de Rivia, a pequena princesa Cirila de Cintra e a poderosa feiticeira Yennefer de volta à nossa tela dia 17 de dezembro. O fenômeno em volta de The Witcher é tão grande, que a Netflix criou um evento geek chamado “WitcherCon” , onde revelou todas as produções e projetos que estão desenvolvendo neste ...

The Witcher 3: Wild Hunt - 5 anos da aventura final

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Jogar videogame é uma atividade vista – ironicamente, porém de forma consistente ao longo de décadas de mal-entendido cultural – como infantil. Consequentemente, jogos considerados “adultos” são primordialmente jogos com cenas de nudez, sexo e violência, desconsiderando temas que exigem maturidade real ao serem abordados, como luto, depressão, suicídio, abuso físico e psicológico, e questionamentos sobre moralidade e justiça. Paralelamente, jogos de RPG são populares por seus universos e aventuras épicas, pelo gameplay característico do gênero, pela variedade das quests, e ocasionalmente pela possibilidade de fazer escolhas que alteram o progresso da história, mas raros são os RPGs que trazem temáticas maduras ou mesmo crescimento de personagens em um nível mais pessoal. Nesse contexto, entra The Witcher . O primeiro jogo da série foi lançado em 2007 – uma década depois de Diablo (1996) ter revolucionado o conceito de RPGs de ação -, com um roteiro criado a partir da ...

The Witcher - Destino e Família

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Propriedades intelectuais já pré estabelecidas estão cada vez mais sendo adaptadas para o audiovisual. Por terem um público já estabelecido, investir em séries e filmes baseados em livros/HQs/games é bem menos arriscado e mais interessante para as empresas do que começar um projeto do zero e ir conquistando a audiência com o passar do tempo. Um gênero que funciona muito bem no mercado é a Fantasia. Com os derivados de Game of Thrones (2011 – 2019) sendo produzidos pela HBO e a série de O Senhor dos Anéis anunciada pela Amazon, os outros serviços de streaming precisam correr atrás do seu próprio universo de Fantasia com fãs já estabelecidos. No meio de inúmeros títulos, como Eragon e Nárnia, a escolha de The Witcher pela Netflix foi bem promissora já que por ser uma obra polonesa, o storytelling pode sair das já habituais escritas inglesas e americanas, trazendo novidades narrativas para esse produto de mídia.  Contudo, apesar de promissora, a escolha desta obra pela gigante do s...